“A Evolução na Raça Hiperbórea”
“A Verdadeira História da Humanidade”
3.2 - A Evolução da Segunda Raça Mãe Hiperbórea
3.3 – O ponto Bindú
No início de toda fase evolutiva, a raça anterior (Raça adâmica), forma um entrelaçamento com as duas primeiras subfases da fase atual (Hiperbórea). Um interregno.
Vejamos o significado da palavra interregno. (1)
Interregno (in·ter·reg·no) - substantivo masculino
1. Intervalo entre dois reinados.
2. Intervalo durante o que alguma coisa parar de vigorar ou alguma carga elevada de ser necessária.
Sua origem etimológica: latim interregno
(2) .
“Um interregno (plural interregna ou interregnos ) é um período de descontinuidade ou “lacuna” em um governo , organização ou ordem social. Arquetipicamente, era o período de tempo entre o reinado de uma monarca e o seguinte (vindo do latim inter-, "entre" e rēgnum, "reinar" [de rex, rēgis, "rei"]), e os conceitos de interregno e regência se sobrepõem, portanto (...)
Veja a figura abaixo:
(1) "interregno", no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024, https://dicionario.priberam.org/interregno .
(2) interregno, https://pt.wikipedia.org/wiki/Interregno
Raça Adâmica Raça Hiperbórea
Assim fica mais fácil visualizar, enquanto uma fase está acabando primeiro círculo, a outra fase está começando, segundo círculo; a cor acinzentada que está entre os dois círculos, é o interregno entre as duas Raças Mães em questão, Adâmica ou Bória e a Hiperbórea.
Como em todas as Raças Mães, temos uma subdivisão, que as escrituras orientais, se refere como “as sete sub-raças, ou sub plano”. Sempre em número de sete. Lembrando que este termo “raça”, não tem o mesmo significado, interpretado erroneamente de forma preconceituosa pelos ocidentais. A explicação se faz necessária, pois em todas as fases evolutivas, temos sete sub-raças ou sete fases (ciclos) menores (tempo) dentro de cada Fase.
Sub plano - Cada plano contém sete subdivisões chamadas de sub planos, o primeiro ou mais íntimo dos quais é denominado de sub plano atômico. (Ver Plano.)
Sub plano atômico - A subdivisão mais elevada ou íntima de cada plano ou mundo. Denota a matéria no estado de vibração ou substância mais intensa, na forma mais sutil de que é suscetível naquele plano (P. Hoult) (3)
Outra coisa. É muito comum em nossa mente cartesiana imaginar essas fases em separadas. Pois o explicamos assim, apenas como forma didática. Cada fase é composta de 7 subdivisões denominadas sub-raças. Veja que a matéria que compõe a primeira sub raça, seu nível vibracional é o atômico.
Como num espectro de núcleos, sendo sete multiplicado por sete, que resulta em quarenta e nove matizes.
O que realmente ocorre é que ao final da primeira fase (adâmica), é feito a seleção das consciências aptas a mudar de fase, uma espécie de julgamento cíclico, que tem critérios próprios do Criador de tudo, (Deus), tem a pretensão de separar as consciências consideradas aptas, para o novo momento evolucional, separando a alegria do trigo, porém como que não atingiram o quantum necessário para mudar de fase, não são desprezadas, não vão para o inferno. Eles também migraram para a fase seguinte, ou seja, fazem o transbordo, e continuam sua evolução, com chances reais de se esforçarem e alcançarem a fase hiperbórea onde já se encontram.
Observe uma figura que dá um exemplo de entrelaçamento:
Na figura da esquerda, vamos imaginar que a trama de cor amarela, representa as duas últimas subfases da Raça Adâmica, e que a trama de cor azul, representa as duas primeiras subfases da Raça Hiperbórea.
Na figura da direita, imaginamos a linha preta como sendo o elemento AR da cadeia Adâmica se entrelaçando com o elemento da cadeia futura, o FOGO, na Raça Hiperbórea.
Conforme explicado, as consciências que não alcançaram o sucesso, vão formar, no transbordo para a Cadeia seguinte, o reino mineral. Enquanto que migraram para a fase Hiperbórea, aquelas consideradas aptas, irão formar o próximo reino, o VEGETAL.
A Evolução da Segunda Raça Mãe Hiperbórea
A palavra Hiperbórea significa: hiper- além e bórea- norte, onde se desenvolveu o reino vegetal. Nesta fase, traçando um paralelo com a nossa história atual, compreende mais ou menos os períodos: cambraliana primária, pareosóica até o devoriano. De 570.000 milhões a 375.000 milhões de anos atrás. Após estes esclarecimentos, entremos em definitivo na fase Hiperbórea, iniciando pela sua localização. Para isso recorremos mais uma vez ao Glossário Teosófico:
Hiperbóreas (4) - As do Círculo Ártico que rodeiam o Pólo Norte. Dá-se o nome de hiperbóreo ao segundo continente, a terra que estendeu seus promontórios até o Sul e o Oeste, desde o Polo Norte, para receber a segunda Raça; compreende todo o território atualmente denominado de Ásia Setentrional. (Doutrina Secreta Vol. II, 6)
Nesta era remotíssima, a Terra estava deitada e o polo norte ficou onde hoje é a 23 graus de latitude sul, na linha abaixo do equador. Veja a figura:
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(4) Hiperbóreas - Glossário Teosófico páginas 234 e 550.
(...) Esta Raça passou a residir no Segundo Continente, chamada Hiperbóreo ou Plakcha, que ocupava o atual norte da Ásia, junto com a Groenlândia e a península de Kamschatka. Também fez parte deste continente a ilha de Apitzberg, Suécia e Noruega, estendendo-se pelo Sudoeste até além das Ilhas Britânicas. A baía de Baffin era então terra firme. O clima era tropical e o solo coberto de vegetação exuberante.
Observamos que nesta segunda fase, temos em desenvolvimento do estado de consciência relacionado ao plano Bhúdico, e o sentido do ser humano que foi desenvolvido foi o do tato , enquanto que no planeta se desenvolveu o elemento FOGO e o reino vegetal.
Recorremos mais uma vez ao Glossário Teosófico na página 550.
Segunda Raça - Nasceu sob a influência do planeta Júpiter (Brihaspati). Os espíritos da Natureza ou devas inferiores conglomeraram ao redor dos chhāyās (sombras) filmes de matéria mais densa, formando uma espécie de envoltório externo, e o exterior (o chhāyā) da Primeira Raça passou a ser o interior (o duplo etéreo) da segunda. Estas formas filamentosas e de núcleos estendidos (amarelo-ouro, alaranjado etc.), heterogêneas na aparência, de figuras diversas, assemelhavam-se a vegetais ou animais e frequentemente apresentavam contornos semi-humanos. Autuavam no espaço, subiam, deslizavam de lá para cá e se chamavam entre si com filhos aflautados. A consciência da Mônada (5) nesta Raça responde debilmente à consciência búddhica (6). Adquira um novo sentido, o tato, respondendo assim às lágrimas do ar e do fogo. (...)
E a nossa aparência?
(...) “Esta Raça apresentou dois tipos principais de reprodução: por expansão e brotamento (geração assexuada) e através do suor com preconceitos de sexualidade, fato este que deu a seus indivíduos o nome de andróginos latentes.” (...)
(5) Mônada – (do grego monas, Unidade) – em Ocultismo, significa muitas vezes, a Tríade unificada. Atmâ-Buddi-Manas (...), Glossário Teosófico – página 386
(6) Búddhico – relacionado ao elemento FOGO . Glossário Teosófico – página 95.
Éramos de forma filamentosa semi-humanos, com um envoltório que as raças (Pitris ou pais) nos revestiram, de núcleos estendidos como o amarelo ouro e o alaranjado, nossa linguagem era de sons aflautados, em relação a reprodução da espécie: Como fiz dois tipos de seres em evolução a saber: os Adâmicos se reproduziam, como na primeira raça, por cissiparidade, já os elegíveis da segunda raça se reproduziam pelo suor, ou seja, começava como um suor e aquelas gotas que iam escorrendo pelo corpo, se juntavam na altura dos pés, formando uma gota ainda maior, até que depois de determinado tempo, se desprendia da mãe e deste ovo, desta gota grande, nascia um bicho tão feio quanto o pai.
Como vimos na expressão: “os nascidos do suor” (7) , das gotículas dos pais, também veremos este tipo de reprodução na próxima Raça Mãe, pois como já explicado, no final da Raça Hiperbórea também será feita uma seleção das Mônadas considerando aptas a seguir na próxima fase, a Lemuriana.
Inicialmente nasceram os musgos, as relvas, os capins, até evoluíram para as mais lindas flores, as árvores frutíferas e de todas as espécies.
Os seres mais evoluídos desta fase são as plantas curativas, que utilizamos hoje em dia, para fazer remédios e aplacar os homens que nos atacam. Foi nesta época que se desenvolveu.
Em nosso corpo físico, esta fase vegetal está presente na formação do nosso sistema neuro vegetativo, ou nervoso.
Será por acaso que nossa luz é uma árvore invertida?
Agora, uma curiosidade:
(7) Nascidos do suor – Glossário Teosófico, página 406.
Você sabia que respiramos a cada duas horas, por apenas uma das narinas?
E somente por dois minutos, com as duas narinas juntas?
Quer provar?
Experimente saber por qual narina está respirando agora, respire calmamente e preste atenção a sua respiração, aproxime o indicador de dedo na saída de uma das narinas e verifique quais delas expelem ou estão em maior quantidade. Viu como é simples?
No final das duas últimas subfases, da Raça Mãe Hiperbórea, temos como o gênero mais evoluído, as plantas medicinais e alguns tipos de árvores reconhecidamente como sagradas a saber:
O cedro, a acácia, a figueira, o salgueiro, o pinho branco, a oliveira e a videira.
Quero chamar a atenção do querido leitor para o termo “Andróginos Latentes”, pois é uma característica sexual latente nos seres da segunda Raça Mãe e o explicaremos com maior profundidade no capítulo quatro, sobre a evolução da Raça Lemuriana, onde utilizaremos este e outros termos em destaque.
(...) Citação da Citação:
“Tendo sido a primeira Terra purificada pelos quarenta e nove Fogos, seus habitantes, nascidos do Fogo e da Água, não puderam morrer... A segunda Terra com sua Raça, ausente da mesma forma como o vapor se desvanece no ar.” (...) (8)
E assim, se conclui a evolução da Raça Mãe Hiperbórea, que também durou bilhões e bilhões de anos, mais uma vez, a natureza não dá saltos, somente a nossa mente apressada do século 21, imagina erroneamente que isso pode ocorrer.
(8) “A Doutrina Secreta Volume II – Simbolismo Arcaico Universal“, pág. 146 - HP Blavatsky.
O ponto Bindú
Estes conhecimentos acessíveis estão a todos nós, através da meditação. Para se acessar esses conhecimentos naturalmente convém focar nossa mente em um ponto próximo a pineal, que a ciência das Idades denomina de ponto Bindú, ou Visarga (9).
Bindu
A palavra sânscrita Bindu significa queda ou ponto. Mas o nome do centro que estamos falando é realmente visarga bindu, o que significa literalmente queda da queda. A queda se refere é Amrit, o néctar imortalizar. É essa obrigação especial que mantém a vida de iogues que realizam tais proezas como serem enterrados vivos por 40 dias sem comida, água ou oxigênio. Ele controla tudo possível processo de metabolismo, nutrição e produz a quantidade necessária de oxigênio. Bindu é a sede deste néctar…
Que nos permite comprovar todas estas verdades, pois tudo está dentro de nós, através da memória das células, para isso devemos ter cautela, pois Helena Petrovna Blavatsky, (10) nos alerta para os perigos, de certos
(9) Visarga (Sânsc.) – Emanação; criação; produção; doação; abandono, resistência; cessação, fim. Glossário teosófico – página 748
(10) Helena Petrovna Blavatsky (1831/1891), escritora russa, co-fundadora da Sociedade Teosófica de Adyar – Índia
informações caem em mãos erradas. Pois este conhecimento, faz parte de uma das sete chaves, para se compreender todo o mistério!
“O perigo está em que doutrinas como as da Cadeia Planetária ou a das Sete Raças prometem, desde logo, uma chave sétupla do homem; pois cada um dos princípios humanos está em esplendor com um plano, um planeta e uma raça; e os princípios humanos estão, em cada plano, em correspondência com as forças ocultas de natureza sétupla — sendo os planos superiores dotados de uma potência espantosa. Assim, toda classificação setenária é uma chave que pode abrir imediatamente as portas de tremendos poderes ocultos, cujo abuso daria origem a homens incalculáveis para a humanidade; uma chave que talvez não tenha sido utilizada pela geração atual, especialmente pelos ocidentais, protegida por sua própria cegueira e por sua ignorante incredulidade materialista no tocante às coisas ocultas.” (11)
Que você possa meditar sobre isso!